domingo, 27 de abril de 2008

Novos tempos

Canto como um mundo,
fico recatado, mudo,
mudo, volto, revolto,
penso na vida e no escuro.

Volto com muita frequência,
fixo olhar no portal,
vejo o mundo de novo,
fico no canto.

Vejo o vulto da esperança,
ela pára do meu lado e olha,
sopra seu vento em mim,
canta ao meu lado, chora.

Sopro minha dor,
abraço a esperança,
Deixo-a entrar enfim,
Vou me embora para a vida!