Vem inverno,
traz teu frio,
suas cores e odores,
a fria brisa de junho.
Fica inverno,
traz seus sabores,
molha minha boca,
com o fino vinho tinto.
Anda inverno,
se aquece nesse tempo,
caminha, calmo e escuro,
dias curtos e noites longas.
Adeus inverno,
me deixa saudoso com seu frio,
pesa meu dia,
sem seu ar fresco.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
Delírio
Sou uma viagem,
uma imagem, nada mais.
Sou um vidente,
um delírio ambulante.
Não tenho asas e vôo,
Minha percepção é deturpada,
minha vista é borrada,
meus sonhos me dominam.
O gosto do desejo fica minha boca,
a vida, a espera, quero tudo agora,
Elétrico, fico imóvel,
sou energia e nada mais.
Acordo do sonho, estou acordado?
Sonho acordado, fico na viagem.
Quem vai e quem fica,
Isso é a realidade?
uma imagem, nada mais.
Sou um vidente,
um delírio ambulante.
Não tenho asas e vôo,
Minha percepção é deturpada,
minha vista é borrada,
meus sonhos me dominam.
O gosto do desejo fica minha boca,
a vida, a espera, quero tudo agora,
Elétrico, fico imóvel,
sou energia e nada mais.
Acordo do sonho, estou acordado?
Sonho acordado, fico na viagem.
Quem vai e quem fica,
Isso é a realidade?
Taiji
bebo da vida,
sorvo da morte,
fico em silêncio,
grito, berro, canto.
Fixo o olhar para frente,
volto a cabeça para trás,
sou um paradoxo ambulante,
um duo, em constante evolução.
O que seria da vida sem a morte,
qual o significado de tudo,
qual o momento crucial,
em que nos tornamos algo mais.
Sou eu, ou é você,
ser ou ter,
amar e querer?
Gostar e viver?
Quem quer agora, eu ou você?
sorvo da morte,
fico em silêncio,
grito, berro, canto.
Fixo o olhar para frente,
volto a cabeça para trás,
sou um paradoxo ambulante,
um duo, em constante evolução.
O que seria da vida sem a morte,
qual o significado de tudo,
qual o momento crucial,
em que nos tornamos algo mais.
Sou eu, ou é você,
ser ou ter,
amar e querer?
Gostar e viver?
Quem quer agora, eu ou você?
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