bebo da vida,
sorvo da morte,
fico em silêncio,
grito, berro, canto.
Fixo o olhar para frente,
volto a cabeça para trás,
sou um paradoxo ambulante,
um duo, em constante evolução.
O que seria da vida sem a morte,
qual o significado de tudo,
qual o momento crucial,
em que nos tornamos algo mais.
Sou eu, ou é você,
ser ou ter,
amar e querer?
Gostar e viver?
Quem quer agora, eu ou você?
terça-feira, 17 de junho de 2008
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Um comentário:
Ambivalência.
Leia Zygmunt Bauman, elucidador.
Bj
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