Nem tudo é saudade,
nem tudo acaba.
E mesmo as coisas que acabam, elas continuam vivas dentro de nós, mesmo que não queiramos.
São lembranças, marcas vivas, de nossa vida.
Algumas marcas, outras vivas.
Aquilo que quis ontem, não quero hoje.
O que quero hoje, vou querer ainda mais amanhã.
Hoje sinto saudade de ontem, e não quero ir ao amanhã.
Mas amanhã é um novo dia, e temos medo do novo.
Que medo do futuro, que ansiedade pelo que vem!
O que mais pode acontecer, se não viver para ver o que o fututro me guarda.
(Essa postagem é para minha sobrinha Juju, sobre as saudades dela)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Inverno
Vem inverno,
traz teu frio,
suas cores e odores,
a fria brisa de junho.
Fica inverno,
traz seus sabores,
molha minha boca,
com o fino vinho tinto.
Anda inverno,
se aquece nesse tempo,
caminha, calmo e escuro,
dias curtos e noites longas.
Adeus inverno,
me deixa saudoso com seu frio,
pesa meu dia,
sem seu ar fresco.
traz teu frio,
suas cores e odores,
a fria brisa de junho.
Fica inverno,
traz seus sabores,
molha minha boca,
com o fino vinho tinto.
Anda inverno,
se aquece nesse tempo,
caminha, calmo e escuro,
dias curtos e noites longas.
Adeus inverno,
me deixa saudoso com seu frio,
pesa meu dia,
sem seu ar fresco.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Delírio
Sou uma viagem,
uma imagem, nada mais.
Sou um vidente,
um delírio ambulante.
Não tenho asas e vôo,
Minha percepção é deturpada,
minha vista é borrada,
meus sonhos me dominam.
O gosto do desejo fica minha boca,
a vida, a espera, quero tudo agora,
Elétrico, fico imóvel,
sou energia e nada mais.
Acordo do sonho, estou acordado?
Sonho acordado, fico na viagem.
Quem vai e quem fica,
Isso é a realidade?
uma imagem, nada mais.
Sou um vidente,
um delírio ambulante.
Não tenho asas e vôo,
Minha percepção é deturpada,
minha vista é borrada,
meus sonhos me dominam.
O gosto do desejo fica minha boca,
a vida, a espera, quero tudo agora,
Elétrico, fico imóvel,
sou energia e nada mais.
Acordo do sonho, estou acordado?
Sonho acordado, fico na viagem.
Quem vai e quem fica,
Isso é a realidade?
Taiji
bebo da vida,
sorvo da morte,
fico em silêncio,
grito, berro, canto.
Fixo o olhar para frente,
volto a cabeça para trás,
sou um paradoxo ambulante,
um duo, em constante evolução.
O que seria da vida sem a morte,
qual o significado de tudo,
qual o momento crucial,
em que nos tornamos algo mais.
Sou eu, ou é você,
ser ou ter,
amar e querer?
Gostar e viver?
Quem quer agora, eu ou você?
sorvo da morte,
fico em silêncio,
grito, berro, canto.
Fixo o olhar para frente,
volto a cabeça para trás,
sou um paradoxo ambulante,
um duo, em constante evolução.
O que seria da vida sem a morte,
qual o significado de tudo,
qual o momento crucial,
em que nos tornamos algo mais.
Sou eu, ou é você,
ser ou ter,
amar e querer?
Gostar e viver?
Quem quer agora, eu ou você?
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Som
Alguém quer cantar,
viver, desfrutar, divertir,
tem gente que quer amar,
gostar, apaixonar.
Todos querem tudo,
e quem não tem nada?
Quem quer nada,
têm todos tudo?
Vejo sobre os olhos e nuvens,
cores, luzes, céu
ouço acima do som,
sinto o cheiro, fujo do tom.
Quero acima de tudo o som,
esse caldante rumor que cobre os ouvidos,
esse tambor que bate no timpano,
as ondas que correm meus nervos até o cérebro.
Quero a música do dia,
as cores diatônicas da noite,
o marasmo suave da tarde,
e a manhã nervosa que se anuncia.
Sem som sou nada,
assim, quero o som,
ele dita meu dia,
e faz minha vida correr!
viver, desfrutar, divertir,
tem gente que quer amar,
gostar, apaixonar.
Todos querem tudo,
e quem não tem nada?
Quem quer nada,
têm todos tudo?
Vejo sobre os olhos e nuvens,
cores, luzes, céu
ouço acima do som,
sinto o cheiro, fujo do tom.
Quero acima de tudo o som,
esse caldante rumor que cobre os ouvidos,
esse tambor que bate no timpano,
as ondas que correm meus nervos até o cérebro.
Quero a música do dia,
as cores diatônicas da noite,
o marasmo suave da tarde,
e a manhã nervosa que se anuncia.
Sem som sou nada,
assim, quero o som,
ele dita meu dia,
e faz minha vida correr!
sábado, 10 de maio de 2008
Viva!
As cores do meu dia,
contornam minha vida,
sem cores não vivo,
seja preto, branco, azul,
sem cores não fico.
E assim vou seguindo,
pintando de aquarela,
passando para tela,
as cores que tenho,
no pincel que crio.
Essa vida que tenho,
tão cara, tão viva,
se torna colorida,
em todo dia,
em toda hora,
em toda a vida.
contornam minha vida,
sem cores não vivo,
seja preto, branco, azul,
sem cores não fico.
E assim vou seguindo,
pintando de aquarela,
passando para tela,
as cores que tenho,
no pincel que crio.
Essa vida que tenho,
tão cara, tão viva,
se torna colorida,
em todo dia,
em toda hora,
em toda a vida.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Autodefinição
Sou trabalho, sou dor,
sou vida e amor.
Tesão, força, leveza,
muitas coisas num só.
Desejo, alegria,
Surpresa, rotina,
nostalgia e futuro,
tenho um pouco de tudo.
Sou música e ruído,
som com arrepio,
docilidade e amargor,
acima de tudo tenho cor.
Também sou cinza, preto e branco,
aéreo e mundano,
calado e falante,
meu tom muitas vezes não é galante.
Mas sou amável e colérico,
terrestre e feérico,
viajo quando posso e não posso,
guiado pelo desejo e delírio.
Mas quem não é isso,
cheio de contradiçoes,
mais uma antítese no mundo,
afinal, sou humano!
sou vida e amor.
Tesão, força, leveza,
muitas coisas num só.
Desejo, alegria,
Surpresa, rotina,
nostalgia e futuro,
tenho um pouco de tudo.
Sou música e ruído,
som com arrepio,
docilidade e amargor,
acima de tudo tenho cor.
Também sou cinza, preto e branco,
aéreo e mundano,
calado e falante,
meu tom muitas vezes não é galante.
Mas sou amável e colérico,
terrestre e feérico,
viajo quando posso e não posso,
guiado pelo desejo e delírio.
Mas quem não é isso,
cheio de contradiçoes,
mais uma antítese no mundo,
afinal, sou humano!
quinta-feira, 1 de maio de 2008
O Sonhar
Olá, Criança, veio me visitar,
vens toda noite, já es habitué do sonhar,
tens consciência do que vem aqui fazer,
ou apenas foges, mas sem se conhecer?
Sou eu que te mostro seus instintos mais íntimos,
meus sonhos são pessoas, lugares e ações,
criações coletivas de um mundo inteiro,
planos segmentados de um vozerio intenso.
E você, criança, nem sabes o que é,
fica medindo esforços, achando ser,
deliras acordada, e depois vem ao sonhar,
mas saiba que aqui também é seu habitat.
Agora, deixas sua casa, vais meditar,
se és, ou não és, se é delirio ou sonhar,
mas saibas que esta moeda tem mais de duas faces,
pois o que aqui se cria, te visita dia a dia!
vens toda noite, já es habitué do sonhar,
tens consciência do que vem aqui fazer,
ou apenas foges, mas sem se conhecer?
Sou eu que te mostro seus instintos mais íntimos,
meus sonhos são pessoas, lugares e ações,
criações coletivas de um mundo inteiro,
planos segmentados de um vozerio intenso.
E você, criança, nem sabes o que é,
fica medindo esforços, achando ser,
deliras acordada, e depois vem ao sonhar,
mas saiba que aqui também é seu habitat.
Agora, deixas sua casa, vais meditar,
se és, ou não és, se é delirio ou sonhar,
mas saibas que esta moeda tem mais de duas faces,
pois o que aqui se cria, te visita dia a dia!
domingo, 27 de abril de 2008
Novos tempos
Canto como um mundo,
fico recatado, mudo,
mudo, volto, revolto,
penso na vida e no escuro.
Volto com muita frequência,
fixo olhar no portal,
vejo o mundo de novo,
fico no canto.
Vejo o vulto da esperança,
ela pára do meu lado e olha,
sopra seu vento em mim,
canta ao meu lado, chora.
Sopro minha dor,
abraço a esperança,
Deixo-a entrar enfim,
Vou me embora para a vida!
fico recatado, mudo,
mudo, volto, revolto,
penso na vida e no escuro.
Volto com muita frequência,
fixo olhar no portal,
vejo o mundo de novo,
fico no canto.
Vejo o vulto da esperança,
ela pára do meu lado e olha,
sopra seu vento em mim,
canta ao meu lado, chora.
Sopro minha dor,
abraço a esperança,
Deixo-a entrar enfim,
Vou me embora para a vida!
sexta-feira, 28 de março de 2008
Menina
Ela caminha de saia azul à minha frente,
cabelos soltos, que balançam sob o ritmo das passadas,
menina dos sonhos de qualquer homem,
mulher de todas as fantasias.
Balanço que convida e amedronta,
medo da rejeição, qualquer motivo,
venha mulher, transformar em homem,
o menino que viu balanço de seu vestido.
Caminha sempre a frente com seu balanço,
deixa os cabelos soltos, me provcocando,
quer se fazer mulher em cada passo,
desfila em meu desejo, me calando.
Vem menina mulher, sem seu vestido,
desnuda teu corpo pro meu deleite,
respira bem fundo, suspira tanto,
realiza meus sonhos e meus desejos.
Fica nua por mais um tempo,
depois coloca tua roupa, pro meu desejo,
guarda teu corpo para mais tarde,
e esse homem menino fica perdido.
cabelos soltos, que balançam sob o ritmo das passadas,
menina dos sonhos de qualquer homem,
mulher de todas as fantasias.
Balanço que convida e amedronta,
medo da rejeição, qualquer motivo,
venha mulher, transformar em homem,
o menino que viu balanço de seu vestido.
Caminha sempre a frente com seu balanço,
deixa os cabelos soltos, me provcocando,
quer se fazer mulher em cada passo,
desfila em meu desejo, me calando.
Vem menina mulher, sem seu vestido,
desnuda teu corpo pro meu deleite,
respira bem fundo, suspira tanto,
realiza meus sonhos e meus desejos.
Fica nua por mais um tempo,
depois coloca tua roupa, pro meu desejo,
guarda teu corpo para mais tarde,
e esse homem menino fica perdido.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Acordando do pesadelo
Quem me conhece, sabe que ando meio revoltado, mas talvez não imagine como era antes do vendaval.
Ficava pensando à respeito da miséria humana, sobre maneiras de aliviá-la.
Ficava matutando horas a fio sobre projetos que beneficiariam as pessoas desfavorecidas, e me empenhava por um mundo melhor.
Tive dificuldades e tirei o óculos azul, coloquei um BEM escuro.
Mas me recuso a ser vencido.
Não acredito no ser humano como todo, mas creio que podemos fazer dessa bolinha azul um lugar melhor, com mais justiça social e oportunidades para todos.
Acho que punição certa e rápida poderá resolver uma série de problemas, principalmente com as maçãs podres que reinam na politica, e também acho que tem muita gente que não é mais recuperável.
Não sei o que fazer quanto a eles, mas me recuso a deixá-los vencer.
Sou melhor que isso que acontece hoje, e vou voltar a ser tudo que queria ser antes.
Vou resgatar meu sonhos de um mundo melhor, mas com a experiência necessária de quem já errou, viu e analisou seus erros.
Vou correr atrás de meus sonhos, podem esperar!
Ficava pensando à respeito da miséria humana, sobre maneiras de aliviá-la.
Ficava matutando horas a fio sobre projetos que beneficiariam as pessoas desfavorecidas, e me empenhava por um mundo melhor.
Tive dificuldades e tirei o óculos azul, coloquei um BEM escuro.
Mas me recuso a ser vencido.
Não acredito no ser humano como todo, mas creio que podemos fazer dessa bolinha azul um lugar melhor, com mais justiça social e oportunidades para todos.
Acho que punição certa e rápida poderá resolver uma série de problemas, principalmente com as maçãs podres que reinam na politica, e também acho que tem muita gente que não é mais recuperável.
Não sei o que fazer quanto a eles, mas me recuso a deixá-los vencer.
Sou melhor que isso que acontece hoje, e vou voltar a ser tudo que queria ser antes.
Vou resgatar meu sonhos de um mundo melhor, mas com a experiência necessária de quem já errou, viu e analisou seus erros.
Vou correr atrás de meus sonhos, podem esperar!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Sonhos
Bato no peito e grito,
sinto o ar sendo expulso,
minha voz toma o vento,
o som estala dentro de mim.
Visto o vento que inunda meu rosto,
vôo longe na mente,
fico viajando por horas a fio,
entrego-me ao sonho com paixão.
Deslizo no gelo, passeio no ar,
flutuo no mar, desco ao azul,
ando na lua, mergulho no sol,
sigo as estrelas até o infinito.
Acordo, durmo, fico no meio do caminho,
mas o que é vida, o que é sonho?
Qual a realidade, será que a crio?
Fico mais desperto do que nunca,
sou o sonho que tenho, e a vida que vivo!
sinto o ar sendo expulso,
minha voz toma o vento,
o som estala dentro de mim.
Visto o vento que inunda meu rosto,
vôo longe na mente,
fico viajando por horas a fio,
entrego-me ao sonho com paixão.
Deslizo no gelo, passeio no ar,
flutuo no mar, desco ao azul,
ando na lua, mergulho no sol,
sigo as estrelas até o infinito.
Acordo, durmo, fico no meio do caminho,
mas o que é vida, o que é sonho?
Qual a realidade, será que a crio?
Fico mais desperto do que nunca,
sou o sonho que tenho, e a vida que vivo!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O sol bate no rosto,
segue vida,
maresia entra nos pulmões,
viva a vida.
O caminho foi deixado para trás,
vivemos todos os momentos,
somos apenas vida e momentos,
não temo nada, só eu.
Continuo caminhando,apresso o passo,
corro,fico ansioso com o que vem à frente,
paro para respirar,
retorno a mente.
Os sonhos me empurraram,
mas onde ficaram?
Quero retornar aos sonhos,
mantê-los vivos dentro de mim.
Sigo andando e procurando,
me apego as lembranças,
atrás dos sonhos,perco o rumo sempre,
e toda vez vejo que deu certo!
segue vida,
maresia entra nos pulmões,
viva a vida.
O caminho foi deixado para trás,
vivemos todos os momentos,
somos apenas vida e momentos,
não temo nada, só eu.
Continuo caminhando,apresso o passo,
corro,fico ansioso com o que vem à frente,
paro para respirar,
retorno a mente.
Os sonhos me empurraram,
mas onde ficaram?
Quero retornar aos sonhos,
mantê-los vivos dentro de mim.
Sigo andando e procurando,
me apego as lembranças,
atrás dos sonhos,perco o rumo sempre,
e toda vez vejo que deu certo!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Caminho
Um tempo negro, vista cansada
olhar vazio, sentimento frio,
momento de esperança,
uma realidade nua.
Um segundo suspiro,
com força, a exaustão,
sopro de vida,
segundos de emoção.
Fixo o vagar,
encolho meus ombros
sigo em frente, trôpego
mas firme na direção.
olhar vazio, sentimento frio,
momento de esperança,
uma realidade nua.
Um segundo suspiro,
com força, a exaustão,
sopro de vida,
segundos de emoção.
Fixo o vagar,
encolho meus ombros
sigo em frente, trôpego
mas firme na direção.
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